segunda-feira, dezembro 22, 2008
domingo, novembro 23, 2008
quinta-feira, novembro 20, 2008
domingo, outubro 12, 2008
vídeo: Trânsito | Janayna Araújo
O vídeo propõe mostrar o que se vê no momento da captura das imagens, uma “ação em curso” como diz Dubois (2004, p.72). As imagens não são uma ilusão do que se vê ou seu congelamento num tempo, mas o registro do que se via num dado espaço-tempo, em tempo real. As imagens, somadas à música, possibilitaram uma sensação dramática podendo constituir uma leitura intimista para aqueles que a assistem. Este vídeo teve como objetivo explorar uma sensação no momento em que se percorreu um trajeto, à noite e no lugar do carona em um carro. Ao ocupar o lugar do carona, o olhar pode estar mais disperso ou mergulhado no som da música, além de poder acompanhar a paisagem que passa; diferentemente do motorista, que precisa de uma atenção concentrada e quase automática.
As imagens foram capturadas através de um celular. A gravação foi feita pelo carona e foi direcionada para a vista que oferece a janela. Os cortes, na filmagem, foram feitos pelo próprio aparelho, aproveitando o tempo máximo de captura. Na medida em que se encerrava um tempo de captura, cerca de três minutos, armazenava-se e em seguida recomeçava nova captura até o término do trajeto. O celular esteve, por todo o período da gravação, na altura da janela. A lente, direcionada para fora do carro, visava captar imagens que passavam pela janela, aproveitando as imagens que estavam por vir e que haviam passado, que aparecem através do retrovisor, o qual em alguns momentos refletiu a figura de quem as captura. A partir desse ângulo, tem-se no centro do quadro uma divisão na tela, produzida pelo próprio carro. Esse ponto de divisão persiste durante todo o vídeo.
Após a captura das imagens, juntamos os cortes na seqüência realizada. Colocou-se uma música. A escolha foi a música de Arvo Part, que chama a atenção pela sensação produzida entre imagem e som. A música escolhida foi "Cantus In Memory of Benjamin Britten", do disco Tábula rasa. O fato da imagem ter um ponto fixo, se deslocando apenas o contexto em que está inserida, nos fez optar por um som introspectivo.
A idéia inicial era filmar um trajeto. Somente após assistir às imagens capturadas foi possível pensar sobre a música. E, depois desta escolha, optamos pelo mínimo de interferência nos imagens, como pequenos cortes a fim de ajustar o tempo da música ao roteiro.
Quanto à estética, aproveitamos a imagem com pouca definição do celular e aumentamos esse efeito com Aged Film. A música intensifica essa plasticidade, permitindo uma interação entre a estética e a linguagem do vídeo, proporcionando um clima mais intimista. Quanto à linguagem, a imagem oferece três tempos simultâneos; o fato de estar num carro tem como referência um cenário em movimento constante, uma cidade; o que está por vir (à frente do carro), o que se passa (pela janela do carro) e com o que ficou para traz (imagem produzida através do retrovisor). A pouca definição da imagem, diz do pouco que observamos o que passa por nós ou do que está por vir a acontecer. Ficamos com a vista turva e imersos no pensamento que mistura acontecimentos que criamos e acontecem no pensamento, mas podem nunca ter existido e nem vir a existir. Apesar disso, tem-se um ponto persistente durante todo o vídeo. A instabilidade da mão, o balanço do carro junto à musica, proporcionam uma sensação de apreensão. Essa sensação somada ao fato de ser uma filmagem noturna causam um certo desconforto àquele que assiste ao vídeo. Mas, no vídeo, antes da cena acabar persiste a sensação de que algo está para acontecer, e esperamos.
A narrativa que encerra é de um acontecimento ordinário à vida, um trajeto percorrido à noite em um automóvel. O nosso encontro com a paisagem produz sensações singulares e diversas provocando uma relação dinâmica com a noção de tempo. Podemos passar por um mesmo lugar e termos sensações diferentes, ou nem atentarmos para isso. Ou, podemos percorrer o mesmo caminho e não perceber o que se passa. Mas, também podemos estar abertos a olhar e experimentar novas sensações.
Referência bibliográfica:
DUBOIS, Philippe. Cinema, vídeo, Godard. Tradução:Mateus Araújo Silva. Cosac&Naify, 2004.
terça-feira, setembro 16, 2008
sou + nós | marcelo camelo
Marcelo Camelo, recém-lança um disco solo Sou + Nós, com títulos (e alguns disponíveis no youtube) como: “Cade meu Suín-", “Tudo Passa”, “Liberdade”, “Téo e a Gaivota”, “Santa Chuva”, “Janta”, “Copacabana”.
quarta-feira, agosto 13, 2008
Exposição Vestida de Branco | Museu Vale
A Exposição Vestida de Branco de Nelson Leirner, curadoria de Moacir dos Anjos, faz referência a presença, quase diária, dos noivos que usam o espaço do Museu Vale como cenário para compor o álbum de casamento.
Este acontecimento foi representado ao longo de todo o galpão do Museu Vale e nos provoca o deslize de (quase) entrar pelo tapete vermelho.
É inevitável os efeitos das imagens sobre nós e aos dispostos uma discussão sobre os usos que se faz da cerimônia casamento.
A exposição foi inaugurada na manhã do último sábado, 09 de agosto; e estará aberta para visitação de 10/08/08 a 28/09/08.
Vila Velha (ES): antiga Estação Pedro Nolasco, s/nº, Argolas, tel. (27) 3333-2484. Ter. a dom., 10h/18h; sex., 12h/20h. www.vale.com
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Este acontecimento foi representado ao longo de todo o galpão do Museu Vale e nos provoca o deslize de (quase) entrar pelo tapete vermelho.
É inevitável os efeitos das imagens sobre nós e aos dispostos uma discussão sobre os usos que se faz da cerimônia casamento.
A exposição foi inaugurada na manhã do último sábado, 09 de agosto; e estará aberta para visitação de 10/08/08 a 28/09/08.
Vila Velha (ES): antiga Estação Pedro Nolasco, s/nº, Argolas, tel. (27) 3333-2484. Ter. a dom., 10h/18h; sex., 12h/20h. www.vale.com
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sexta-feira, julho 25, 2008
sábado, julho 19, 2008
"não por acaso"
Outro dia loquei um filme para assistir. Não vou relatar sobre o filme, mas duas perguntas fizeram eco: Você gosta do que faz? (e) Você tem duas horas?
O modo de organizar o plano de superfície por onde transitamos, extrapola o plano. Eleva superfícies, cresce em camadas, esburaca o chão, amplia dimensões e vai. Não se sabe aonde isso vai parar, ou para onde isso vai. Nessa mesma intensidade não se tem muito tempo a perder. O fluxo não pára enquanto houver um movente com motor, bateria, pulso, energia, força; o que for, estará em movimento. Já não importa quando tudo isso começou, mas essa força e propulsão da máquina-cidade, nós a sentimos em pleno vapor. Tanto vapor que mal enxergamos o azul do céu, ou encontramos uma árvore para sombrearmos, ou mesmo conseguimos dar um mergulho no mar sem óleo. Tudo isso parece muito longe do consumo de tempo disponível para o deleite. Você tem duas horas? duas horas, hum... O que se faz em duas horas? espera-se um avião no aeroporto, enfrenta-se um engarrafamento antes de chegar ao trabalho, vai-se do trabalho correndo para enfrentar filas para o banco-café-farmácia-almoço, caso a fila do banco esteja indigesta, melhor pular o almoço e ir ao fast-food. É preciso pagar as contas, pegar dinheiro, manter-se acordado e atender a prescrição médica – recomendações à insônia, ansiedade, princípio de depressão e dor no estômago. Para manter a máquina em funcionamento, não há tempo para sentir e nem mesmo para pensar. Para isso se gasta muito tempo; tempo é dinheiro. Não se gasta dinheiro para pensar. Entre pensar e sentir, é melhor consumir. Você faz o que gosta?
Se tiver um tempo assista a um filme.
02, Globo, Fox Film e Petrobrás apresentam um filme de Philippe Barcinski
Não por Acaso reúne Rodrigo Santoro, Leonardo Medeiros e Letícia Sabatella em uma história contemporânea que fala de amor, solidão e desejo de controle e tem São Paulo como personagem
quarta-feira, julho 16, 2008
sábado, junho 14, 2008
trator na cidade
O trânsito é intenso, passam caminhões, carros, ônibus... assim como pode-se passar por árvores, aves, barcos, mar e homens pescando...
terça-feira, maio 20, 2008
segunda-feira, abril 28, 2008
terça-feira, abril 08, 2008
quinta-feira, abril 03, 2008
segunda-feira, março 24, 2008
Aqui, circuito-aberto, tem a ver com a palavra circuito no sentido de deslocamento espacial em torno de uma área; um percurso, uma volta e outras voltas, não em círculos fechado. Mas, aberto de modo que se produza desvios como no exemplo da ponte rompida. Não tem a ponte, cria-se outros caminhos, produz-se outros fluxos. Por isso circuito-aberto, se não vai de um jeito vai de outro. Cria-se outras possibilidades, mesmo através de rupturas.
sábado, março 08, 2008
No site da Wikipédia (Português), diz o seguinte:
"O conceito de circuito aberto é muito simples e prático, imagine um determinado número de pessoas passando numa ponte, em determinado local a ponte se rompe impedindo as pessoas de passarem para o outro lado, nesse caso o fluxo de pessoas, no caso de um circuito elétrico o fluxo de eletrón impedindo assim o funcionamento de uma carga, seja uma lâmpada, motor, aquecedor, enfim, um aparelho elétrico qualquer."
"O conceito de circuito aberto é muito simples e prático, imagine um determinado número de pessoas passando numa ponte, em determinado local a ponte se rompe impedindo as pessoas de passarem para o outro lado, nesse caso o fluxo de pessoas, no caso de um circuito elétrico o fluxo de eletrón impedindo assim o funcionamento de uma carga, seja uma lâmpada, motor, aquecedor, enfim, um aparelho elétrico qualquer."
segunda-feira, março 03, 2008
Segundo este link do site [do Departamento de Engenharia de Eletrônica e telecomunicações e de computadores]: www.deetc.isel.ipl.pt/electronica/...
O circuito aberto ou circuito em vazio não permite a passagem da corrente.
O curto circuito entre dois pontos dum circuito força a que a diferença de potencial entre esses pontos seja nula.
O circuito aberto ou circuito em vazio não permite a passagem da corrente.
O curto circuito entre dois pontos dum circuito força a que a diferença de potencial entre esses pontos seja nula.
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